LDB 2013 (FINAL HOJE 30/12 NO SPORTV2 21H, 3o lugar as 19H)

[dkv]

Site do nbb fez o top 25 da 1 etapa da ldb!

http://lnb.com.br/territorio/top-25-da- ... olvimento/

[Raoni_19]

Sinto uma decepção ao falar do basquete de base que só aumenta quando vou falar do RS. E o pior, do "meu clube". Grêmio Náutico União...

Esse começo da segunda perna da LDB me decepcionou muito. O basquete gaúcho não tem jeito mesmo... É uma baderna.
No clube mais sério, com bons profissionais e talento, vamos esmolar na competição, lutar como pequenos. É óbvio que é complicado fazer frente com equipes de SP e MG, com culturas bem mais "profissionais" como o Pimenta fala no vídeo que vou deixar no fim do post. Mas é uma pena que não conseguimos mais fomentar uma região que sempre foi formadora demais de talentos. Até pela altura e biotipo do gaúcho...

União fez um mau jogo contra Vila Velha que não era um time considerado favorito e perdeu de maneira inexplicável pra Limeira após estar vendendo por 10-15 pontos faltando mesma quantidade de minutos. Agora vem os dois jogos mais fracos e depois contra MTC e Franca as lapadas. O resultado vai ficar mais um aprendizado, entretanto, poucas vitórias.

Fico puto porque conheço o clube e o sistema de dentro. O que posso falar do União? Clube que sempre me abriu as portas, e sou suspeito pra falar do Pimenta que em determinado momento do Cadete, após uma lesão, quando eu tinha perdido espaço e tava quase sendo "dispensado", ele como auxiliar técnico fez questão de abrir os olhos do treinador e dizer que era absurdo eu não fazer mais parte da rotação. Apesar de ótimo técnico, de aparentemente ter bons valores na mão, é na administração que morremos.

Os dois destaques U22 são o Giovani e o Lucas Tubino. Giovani por sinal foi titular na Metropolitano Série A (equivalente a Série B Estadual Adulto) em que fomos campeões e eu era backup dele. Ambos foram para o Ginástico para jogar a LDB e lá estão... Em um primeiro momento achei que seria bom pelo aprendizado e rodagem, e se bem o aprendizado deve estar rolando, ambos estão MENDIGANDO minutos em MG, fazendo nada mais que 10 minutos em cada partida. Enquanto no União seriam titulares e baluartes do time.

Como medir essa perda para o basquete gaúcho? Além de enfraquecerem o time local, perderão minutos individuais. Realmente assustador! Apesar de uma nova porta e mercado se abrirem... Será difícil conquistar algo com esses minutos.

Quanto ao time do GNU em si, aposto que o nervosismo foi fator fundamental para a primeira derrota e a falta de experiência para entregar o segundo jogo. Mas é uma pena que esse time fique no quase, afinal, com os dois nomes citados teria potencial para brigar mais em cima.

Me parece que o time está apenas cumprindo o papel de ir lá e jogar. Os melhores ficam em quadre seus 20-30 minutos e os piores ganham 5-10 pra tentarem mostrar algo. Renan que é muito falado por aqui amassou o aro no primeiro jogo (3 pontos, 1/7 de fora). No segundo jogo foram 17 pontos e 5/13 de aproveitamento de fora. No total são 20 pontos em 6/20, ou seja, 10ppg em 30% de 3 pontos. Muito pouco pra quem aparecia ou pintava como um grande jogador a virar profissional. Espero que seja apenas um campeonato apagado ou que melhore nos próximos jogos, afinal, se isso é o de mais positivo que tu tira, temos problemas.

No vídeo mostra o Maurício, jogador que tem seus 2,05m. Jogou 5 e 9 minutos nas partidas, Pimenta deve ter seus motivos (no vídeo dá pra ver que ele é bem falho na marcação até nos exercícios básicos). Mas nesse jogo de 9 minutos, fez 13 pontos com 3 bolas de fora em 4 chutadas. Me chamou atenção, espero que seja um jogador que possa ser lapidado no clube pelo Pimenta e pelo Scott e vire algo, nem que seja aqui pela região Sul.

Johann e John parecem sólidos em suas funções, mantiveram minutos e tiveram jogos com pontuações parecidas (5/6 pontos em um, 8 pontos em outro). Johann ainda fez jogo de 14 rebotes.

Nas fotos me chamou atenção o Henrique, pelo físico, fez dois bons jogos, praticamente ficou todos os minutos em quadra, talvez esteja se impondo na marra lá, valorizo muito isso e sei que o Pimenta também. Espero que seja uma carta na manga dele! E o Matheus que foi capitão da seleção gaúcha e nunca entendi os motivos, continua sem mostrar nada em bom nível. Deve ser bom defensor e nas stats isso não aparece!

De resto? Segue a matéria que saiu na BAND TV, bem grande e legal, mas uma pena que mostra toda a defasagem daquele que um dia foi um polo formador do Brasil.

PS: Felipe Soeiro é citado na matéria, conversamos sobre ele como ala 3 em outro tópico. E por sinal, achei que devia ter viajado junto, se é seleção brasileira U17, podia estar sim jogando alguns minutos, ainda mais que já tem 2 jogadores que não estão ganhando minutos pelo boxscore, ou seja, mais fracos que os demais.

Moral da história? RS tá indo por ir, jogar por jogar, se puder ganhar 1-2 jogos, é festa. Uma pena... Esperava mais!

[J-Rich]

Raoni, realmente uma pena. Aqui em São Paulo sempre comento que temos muita sorte de várias cidades terem basquete.

PS: Felipe Soeiro é citado na matéria, conversamos sobre ele como ala 3 em outro tópico. E por sinal, achei que devia ter viajado junto, se é seleção brasileira U17, podia estar sim jogando alguns minutos, ainda mais que já tem 2 jogadores que não estão ganhando minutos pelo boxscore, ou seja, mais fracos que os demais.

O Felipe Soeiro hoje é jogador da Winner/Limeira.
http://www.fpb.com.br/index.php?module= ... b=99605/13

Mas está cadastrado como jogador do União no site da LNB.
http://lnb.com.br/jogadores/felipe-soei ... eisheimer/

Tem um Felipe no box-score da Winner, não sei se é ele.

[J-Rich]

Bela história:

http://lnb.com.br/territorio/o-jogador-brasileiro/

"O JOGADOR BRASILEIRO"

Galocha foi um dos destaques do Vila Velha na 1ª edição da LDB.

Depois de um ano longe da bola laranja, ele está de volta à competição Sub 22 defendendo o Círculo Militar do Paraná.

O ala talentoso e esguio, de dois metros de altura e uma poderosa passada, representa bem a classe Jogador de Basquete no Brasil.

Depois de se destacar na 1ª edição da LDB, Galocha passou por poucas e boas. Quase perdeu o pai para o câncer, viu os pais se separarem e ainda teve que enfrentar um problema cardíaco que, no primeiro momento, sepultou seu sonho de se tornar um jogador profissional.

Quando fazia um período de testes em Franca, foi detectada uma arritmia cardíaca. E depois de muitos exames, Galocha foi desenganado para o esporte de alto rendimento. Poderia seguir a vida normalmente, mas fora das quadras. Um choque para um jovem que tinha apenas 20 anos e estava tão perto da realização do seu sonho, tornar-se um jogador profissional de basquete.

Mais exames, o tempo passando e a vida seguindo. A distância da bola laranja aliada às necessidades da vida cotidiana pode ser uma mistura fatal pra sepultar um sonho. A roda, que não para nunca de girar, queria engolir o garoto francano que, com a ajuda de amigos, entre eles Edu Mineiro, chegou a conseguir um emprego e começou a fazer faculdade, desistindo de vez do sonho basqueteiro.

Galocha ficou um ano longe das quadras. Sem jogos, sem treinos, nem mesmo rachões. Basquete nem na TV, lembrança doída do sonho que havia ficado pra trás.

Depois de um ano de muitos exames, consultas médicas e ausência das quadras, uma ablação acabou com a fonte das arritmias e o ala voltou a se questionar se a vida no basquete seria novamente possível.

Então surgiu o Círculo Militar do Paraná e a chance de disputar a 3ª edição da LDB. A ideia partiu do armador argentino Dario Ivan Falco, amigo de Galocha dos tempos de Suzano. E o novo formato da Liga de Desenvolvimento, com pelo menos 28 partidas para cada equipe, foi fundamental para convencer Galocha.

No meio do caminho, muita gente estendeu a mão pra Galocha, muita gente continuou a acreditar em seu talento mesmo que ele próprio tivesse chegado a questionar se a vida no basquete ainda era possível. Entre estas pessoas que o ajudaram, ele agradece a um em especial, Lula Ferreira.

"O Lula (Ferreira) foi fundamental pra minha volta, ele foi um cara que me deu muita força, me ajudou muito mesmo. O Lula foi o cara que mais me incentivou a voltar, sempre mostrando que acreditava no meu basquete. Ele é uma pessoa muito especial, um cara que não se encontra fácil por aí."


Galocha está de volta! Mas se engana quem pensa que só voltar às quadras já é o bastante pro garoto.

"Tô muito feliz de voltar a jogar, mas se eu falasse que estou satisfeito eu estaria mentindo, eu quero mais, quero muito mais! A LDB é uma grande oportunidade, mas esse é só o primeiro degrau da escada e eu quero subir mais e mais."


Galocha representa o basqueteiro brasileiro em sua essência. Sua história de luta e superação se repete nos 4 cantos do país na lida diária dos que sonham com uma vida melhor, com uma vida no esporte.

Ralação, lágrimas e sorrisos. Dúvidas, esperança.

A caminhada é dura, o barato é louco e o processo é lento, mas ele segue lutando, subindo um degrau de cada vez. Muito bom vê-lo novamente em quadra, sorte Galocha.

[Raoni_19]

Raoni, realmente uma pena. Aqui em São Paulo sempre comento que temos muita sorte de várias cidades terem basquete.

PS: Felipe Soeiro é citado na matéria, conversamos sobre ele como ala 3 em outro tópico. E por sinal, achei que devia ter viajado junto, se é seleção brasileira U17, podia estar sim jogando alguns minutos, ainda mais que já tem 2 jogadores que não estão ganhando minutos pelo boxscore, ou seja, mais fracos que os demais.

O Felipe Soeiro hoje é jogador da Winner/Limeira.
http://www.fpb.com.br/index.php?module= ... b=99605/13

Mas está cadastrado como jogador do União no site da LNB.
http://lnb.com.br/jogadores/felipe-soei ... eisheimer/

Tem um Felipe no box-score da Winner, não sei se é ele.

Se está no site da LNB como atleta do GNU e aparece na matéria (que é recente ao torneio), acredito que ainda tenha vínculo com o GNU.

[Raoni_19]

União venceu hoje o Vitória.

Renan fez 19 pontos e 15 rebotes. Realmente foi apenas um começo apagado e é o melhor jogador do time...
Maurício que tem 2,05m lá, 3/6 de três hoje mais uma vez (na estreia tinha feito 3/4), ou seja, é um chutador nato com essa altura. Acho que é uma raridade e já devia ser trabalhado e olhado com outros olhos, até por seleção de novos aqui do Estado. Engraçado que ele joga POUCOS MINUTOS, ou seja, deve ter problemas de defesa sérios.

De resto me preocupo com uma coisa que só podemos reparar através das stats porque a maioria dos campeonatos de base não tem stats. Ou quem marca os rebotes tá dando rebote pra qualquer um, ou não existe padrão de rebotes.

Renan pegou 15 rebotes sendo combo guard.
Pedro pegou 11 em 13:00.

Não dúvido das stats, mas se foram isso mesmo, GNU não tem padrão de rebote algum. Nem de boxout.

[Henry]

Dia 14 tem o maior clássico do basquetebol mineiro !


Ginástico x MTC



Quantos anos de rivalidade !


Ginástico 2-1, sendo que um destes destruiu Limeira

MTC 2-0

[DwyaneWade3]

Ótima iniciativa do Lula em trazer treinadores de fora, muitoa boa entrevista, tenho certeza que muitos aqui compartilham a mesma opinião. Única crítica é esse tipo de atividades não ser universalizado, ficam muito restritos apenas a LDO, que seria apenas uma competição, semo caráter de formação, treinamento.

http://lnb.com.br/territorio/entrevista ... -monclova/

Entrevista exclusiva com Rafa Monclava

Rafa Monclova é um dos principais nomes quando o assunto é basquete de base na Espanha. Atualmente no Cajasol Seviila, ele é um entusiasta do trabalho com fundamentos técnico/tático individual.

À convite de Lula Ferreira e Guerrinha, ele está no Brasil para desenvolver um projeto junto a jogadores e técnicos de Franca e Bauru, justamente as equipes que decidiram a 2ª edição da LDB.

Além do trabalho no interior de São Paulo, Monclova também é o responsável pela clínica de fundamentos técnico/tático individual que será ministrada aos atletas e treinadores que estão disputando a 2ª etapa da Liga de Desenvolvimento em São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais.

A clínica acontece neste sábado, 13 de julho, durante todo o dia. E antes do trabalho Monclova falou com exclusividade ao Território LNB onde discutiu a formação de atletas no Brasil, o segredo do sucesso espanhol e, claro, muita LDB.

Papo imperdível que você confere abaixo!

Território LNB: Qual a principal diferença entre o basquete brasileiro e o espanhol?

Rafa Monclova: O Brasil tem jogadores e treinadores muito bons e é um país privilegiado em relação à questão física. Eu creio que o que falta para dar uma salto de qualidade definitivo é um pouco de trabalho técnico/tático individual. É preciso trabalhar melhor os jogadores, sobretudo desde a base. Esta é a maior diferença que vejo em relação à Europa e à Espanha. Nós, com 11, 12 anos já começamos a trabalhar os garotos e por aqui os meninos começam muito tarde. Para mudar de patamar acho que o basquete brasileiro precisa se dedicar mais a este trabalho, técnico/tático individual. Nós damos muita importância à melhora individual, sobretudo quando os jogadores ainda são crianças. Nesta fase, quando o menino começa a jogar basquete, o fundamental é fazer com que os jogadores sejam melhores jogadores, por isto o trabalho individual nesta fase é mais importante que o trabalho coletivo. Deve-se trabalhar os fundamentos técnicos/táticos individuais e esquecer um pouco a chifre, a punho, as jogadas, os bloqueios. Acredito que o melhor é dar as ferramentas aos jogadores para que durante um jogo eles possam não só jogar porque são bons tecnicamente, mas também porque taticamente sabem mover-se em função da movimentação da bola, saibam criar situações que lhes coloquem em vantagem. É um trabalho de leitura, de compreensão de jogo, isto é fundamental para o salto de qualidade que o Brasil busca. Do meu ponto de vista, aqui os meninos começam a jogar muito tarde e eles acabam perdendo muito anos, onde eles perdem a base do jogo.

Território LNB: E como você vê o projeto da Liga de Desenvolvimento (LDB)?

Rafa Monclova: Sinceramente, vejo a Liga de Desenvolvimento com muita inveja! Na Espanha, com 18 anos o garoto joga no profissional ou deixa o basquete, não temos uma liga intermediária como a LDB. Esta liga é muito importante para terminar o desenvolvimento dos jogadores. Há atletas que com 17 anos estão prontos, mas a maioria não. A maioria dos atletas ainda não está totalmente formada aos 21, aos 22 anos, nem técnica, tática, física e nem mentalmente. Eu vejo a LDB e gosto, gosto muto da ideia, da possibilidade que está sendo dada a esses jogadores. Este é um projeto muito interessante e que com certeza renderá muitos frutos ao basquete brasileiro.

Território LNB: O que espera da clínica de fundamentos técnico/tático individual deste sábado?

Rafa Monclova: Minha expectativa para a clínica é que consigamos fazer o que fizemos nestas duas últimas semanas em Franca e que faremos nas próximas em Bauru, mostrar aos jogadores que a base do crescimento é o desenvolvimento dos fundamentos técnico/tático individual. Jogadores com bons fundamentos técnico/tático individual é que constroem times melhores. Quero frisar também que não venho aqui ensinar, não penso que nosso modelo é o correto. Minha ideia é mostrar nosso sistema de formação, mostrar como trabalhamos, um modo diferente do que é feito aqui. Nosso modelo não é melhor e nem pior, é diferente e é isto que queremos mostrar aqui.

Território LNB: No início da formação vocês trabalham com direcionamento para posições específicas?

Rafa Monclova: Não, na minha equipe por exemplo, todos fazem de tudo. Com os meninos mais novos, se temos um campeonato, um mês, dois meses antes do campeonato fazemos trabalhos mais específicos, nos outros 7, 8 meses da temporada trabalhamos a técnica/tática individual sem pensarmos em posições definidas. Todos começam dos fundamentos técnicos/táticos individuais e crescem a partir daí. Na base nosso desafio é formar jogadores melhores e através destes jogadores melhores é que formamos equipes melhores.

Território LNB: Na Espanha existe pressão por vitórias na base?

Rafa Monclova: Há e isto é um grande problema. Acho que temos que ter uma coisa bem clara, na formação o objetivo é formar e no profissional o objetivo é ganhar. Claro que se pode formar atletas e também ser campeão, mas isto tem que ser uma consequências, na base o título não pode ser o objetivo, deve-se pensar na formação e não no troféu de campeão. O título é o fim e na base o importante é o caminho, como ganha é mais importante que a vitória em si.

Território LNB: De forma geral, como você vê os brasileiros atuando na Espanha?

Rafa Monclova: De forma geral, os brasileiros que jogam na Espanha impressionam pelo grande físico. Acho que os dois principais jogadores brasileiros na última temporada espanhola são Marcelinho Huertas e Vítor Faverani. Huertas é um jogador muito técnico e criativo e talvez por isto tenha custado um pouco se adaptar ao esquema tático do Xavi Pascual. O Barcelona joga dentro de um esquema muito rígido, não deixa muita margem para sair do sistema e Huertas é um jogador que precisa de mais liberdade. Faverani é um jogador de projeção paralela e inversa a Paulão Prestes. Os dois possuem uma grande força, uma excelente estrutura física. A diferença é que Paulão caiu nos últimos anos, muito em função de lesões e problemas físicos, já Faverani seguiu o caminho contrário crescendo muito e encontrando a maturidade do seu jogo nas duas últimas temporadas.

Território LNB: E a Seleção Brasileira hoje?

Rafa Monclova: A Seleção Brasileira é muito interessante. Tem jogadores internos muito importantes na NBA, é certo que nem sempre todos podem jogar, mas se conseguem juntar todos os melhores jogadores, a Seleção Brasileira fica muito forte. Hoje o Brasil tem todas as condições pra voltar a ser o que já foi, uma das principais potências do basquete mundial.

Território LNB: Qual o segredo do basquete espanhol?

Rafa Monclova: É todo um somatório de coisas que fizeram da Espanha essa potência do basquete. Somos um país muito pequeno em relação à população e com um outro problema, altura, não temos muitas pessoas altas na Espanha. O bom que temos é que trabalhamos muito bem na base, temos um trabalho muito sólido desde que os meninos têm 11 anos. A Federação Espanhola e as federações das comunidades autônomas (estados) desenvolvem um trabalho de formação muito bom tanto com atletas como com treinadores. Também temos um grande trabalho de detecção de talentos. Realmente é um fenômeno que um país como Espanha esteja tantos anos no topo do basquete mundial, mas por trás de cada Pau Gasol, de cada Navarro que surge há muito trabalho,este é o nosso segredo.

Território LNB: Pra finalizar, até que ponto o momento econômico pode afetar o basquete espanhol, especialmente na formação?

Rafa Monclova: Acho que a crise econômica será mais sentida pelos clubes que terão cada vez mais dificuldades para atrair bons jogadores estrangeiros. Principalmente os times menores já que Barcelona e Real Madrid não sentem a crise como os demais times. Por outro lado, creio que o problema econômico pode abrir mais espaço para os jogadores espanhóis na categoria profissional na Espanha já que os clubes terão que abrir mais espaço para jogadores formados em casa. Na base acho que não vamos sentir tanto, é claro que sempre existe o recorte do dinheiro em tudo, mas o trabalho na base segue sendo o mesmo e por isto acho que a crise não terá tanta influência na formação dos jogadores espanhóis.

[Gustavo Ganso]

essa entrevista é muito boa

e a iniciativa do Lula e do Guerrinha em trazer esse cara, melhor ainda.

esse tal de Rafa conhece bem os brasileiros da ACB, falou bem do Paulão, Faverani e Huertas, sabe a situação de cada um.

esse cara poderia passar um plano de treinamento pro pessoal que participa desse intercâmbio poder continuar ao longo do ano em seus clubes, pq não adianta ir ali, fazer um mês e o resto do ano deixar de lado.

[Henry]

esse cara poderia passar um plano de treinamento pro pessoal que participa desse intercâmbio poder continuar ao longo do ano em seus clubes, pq não adianta ir ali, fazer um mês e o resto do ano deixar de lado.

É o que ocorre, velho.

Precisa ver como e´final de clínica.


Parece que você está na revolução francesa ... tantas boas ideias.


Eu mesmo já participei de umas e claro, não teve sequência.


O dia a dia é foda, cara ...


Mas, estes técnicos de elite tem condições de fazerem mais. Recebem muito bem e mesmo a pressão sendo maior,
os caras estão consolidados no mercado. É difícil ver o Lula ou Guerrinha sem emprego, por isso,
deveriam ser um elo das mudanças ... bem, nós vimos como foi 2006 ne ...

[Gustavo Ganso]

esse cara poderia passar um plano de treinamento pro pessoal que participa desse intercâmbio poder continuar ao longo do ano em seus clubes, pq não adianta ir ali, fazer um mês e o resto do ano deixar de lado.

É o que ocorre, velho.

Precisa ver como e´final de clínica.


Parece que você está na revolução francesa ... tantas boas ideias.


Eu mesmo já participei de umas e claro, não teve sequência.


O dia a dia é foda, cara ...


Mas, estes técnicos de elite tem condições de fazerem mais. Recebem muito bem e mesmo a pressão sendo maior,
os caras estão consolidados no mercado. É difícil ver o Lula ou Guerrinha sem emprego, por isso,
deveriam ser um elo das mudanças ... bem, nós vimos como foi 2006 ne ...

não sei o que acontece depois dessas clínicas

mas suspeitei de que não dessem continuidade durante o ano!!

me diz Henrique o que que custa os caras focarem umas 2 ou 3 horas a mais semanais pra focar nesse treinamento tecnico individual que o Rafa propôs?

derrepente fazer após os treinos, queria saber a opinião dos nosso técnicos de como implementar esse trabalho aqui durante o ano todo.

[Henry]

me diz Henrique o que que custa os caras focarem umas 2 ou 3 horas a mais semanais pra focar nesse treinamento tecnico individual que o Rafa propôs?

derrepente fazer após os treinos, queria saber a opinião dos nosso técnicos de como implementar esse trabalho aqui durante o ano todo.

Não é simples, Gustavo.


Não tem uma resposta pronta. Porque cada realidade é diferente.


Eu não tenho como dizer é a realidade dos outros clubes. Porque a base são
N categorias, N atletas, normalmente poucos técnicos e os clubes tem várias
e várias modalidades para dividir espaço/tempo.

Ou seja, cada seção como é distribuída, pensada, dentro de onde que se encontra
no planejamento do treinamento (periodização).


Cara, tenho que pensar mais. A questão é boa mas as respostas não são fáceis.

[Raoni_19]

União perdeu pro Goiânia e realmente prova que estamos mendigando na competição.

O Renan é o melhor talento to time apesar de parecer um daqueles caras que faz pontos brutos somente por causa dos chutes. Quando a bola cai, ok, quando não cai, é um aproveitamento terrível. 2/8 de 3 e 2/6 de 2, ou seja, 4/14. Fez 12 pontos, mas me parece que é um shooter à brasileira, ou seja, dia bom até vai, dia ruim é melhor nem olhar a chart de arremessos.

Henrique parece realmente o segundo melhor do time, também perimetral sólido. 17 pontos em 7/8 de 2.

John é o terceiro melhor da equipe, acho que é o armador, Renan o 2 e Henrique um 3. Seguido pelo Johann que é interno (deve ser o 5 do time) que parece que se vira nos 30. O Matheus é outro com muitos minutos, acho que é um falso 4 pela força e número de rebotes que pega (pode ser o Henrique nessa função, mas creio ser o Matheus pelos rebotes). Parece que joga pela defesa, mas no ataque é bem abaixo da crítica.

Pedro parece ser o armador reserva, quebra um galho e o Maurício é o 5 reserva que teve bons jogos pela altura.
Gabriel é backup perimetral também, mais fraco.

Fica evidente o buraco no garrafão desse time...

Pelo que consegui decifrar por fotos e conhecimentos que tenho daqui:

John / Pedro
Renan / Gabriel
Henrique / Sidney (mal joga)
Matheus / Mateus (mal joga)
Johann / Maurício


Então: John é digno, parece conduzir bem a coisa. O pace do time me agrada, mesmo perdendo quase todos, não tomou sapeca. Pedro é digno até...
Renan é shooter e dono do time. Gabriel dá uma mão.
Henrique é bem sólido, Sidney não tem nível algum.
Matheus é improvisado e se vira nos 30 na defesa, Mateus não tem nível.
Johann é sólido dentro das suas limitações (deve ter altura de 4 e joga de 5 forçado). Maurício é intrigante porque tem 2,05m, chuta muito bem de fora mas joga pouco.

[Raoni_19]

MTC ganhou do Ginástico sem dificuldades.

Giovani que jogou comigo a Série B ano passado fez seu melhor jogo (4 pontos e 1 assistência em 12 minutos, realmente não tem espaço lá). Lucas (outro gaúcho) fez seu pior jogo (4 rebotes apenas).

Destaque do MTC é esse Leonardo Demétrio. 17 pontos.

Tal de Carioca do Ginástico tá jogando bem o torneio e foi cestinha com 21 pontos (+ 8 rebotes).

[J-Rich]

Se eu não me engano o Carioca era bancão no Uberlândia, porém não tenho certeza.


Acha que algum do time do União tem chances de conseguir carreira consolidada em algum time da NBB, Raoni?

[Raoni_19]

Se eu não me engano o Carioca era bancão no Uberlândia, porém não tenho certeza.


Acha que algum do time do União tem chances de conseguir carreira consolidada em algum time da NBB, Raoni?

Fiquei curioso com esse Maurício né. Jogador acima de 2,00m que fez jogo chutando 3/4 e 3/6 do perímetro?
Devia servir, mas não tem minutos.

Henrique e Renan podem virar o que o Sul andou fazendo nos últimos anos como Guilherme Gazzaro, Thiago Mathias, Arthur Casimiro, Ícaro Parisotto, Audrei Parisotto e Matheus Dalla, ou seja, role players sólidos.

[Gustavo Ganso]

um cara postou no balanacesta

um garoto de Franca com 2m8 fazendo 20ppg e 7rpg

quem será? não tinha visto nas stats

[Kiko Boladao]

É João Pedro o nome dele se não me engano. Vi os stats do ultimo jogo e de tres ele não chutou nenhuma bola. Em se tratando de basquete brasileiro não sei se isso é bom ou ruim. Pois se ele, realmente é um ala, no Brasil, é dificil nao ter arriscado umazinha para tres pontos, o que é bom, o garoto pode mostrar uma consciencia ofensiva. Mas, em se tratando de Brasil e as confusões geradas por quem transmite informação, o garoto pode muito bem estar em processo de adaptação às posições 4 e 5 pelo seu tamanho. Já que por aqui, cara com mais de 2 metros tem que ser pivô...

[Raoni_19]

Ó o Giovanni que foi campeão comigo na Série B Estadual ano passado começando a se soltar.
Ganhou 13 minutos e meio e foi muito bem. Ele é um armador que tem muita facilidade de pontuar, até por isso virei backup dele (sou mais pass-first).

#07 Giovanni 13:30 10 0/2 0% 4/6 67% 2/2 100% 3 1 2 2 1 1 3 3

10 pontos, bom aproveitamento (4/8). O mais positivo do GNU no final do torneio vai ser ele e o Tubino no Ginástico, hehehehe.

E amanhã se enfrentam, vai ser engraçado.

Quanto ao GNU, tomou uma lapada do MTC hoje, -40 pontos. Lástima...

Enfim: Renan jogou menos minutos hoje, até pra descansar pra amanhã eu acho, afinal, hoje era impossível vencer, fez só 3 pontos.

Mas o resto do time é aquilo que falei: Maurício mais uma vez intrigante, 9 pontos (3/6 de três novamente), Henrique sólido demais com outros 9 pontos. O armador John que eu falei que fazia bom campeonato, 12 pontos. Seu melhor jogo!

[Gustavo Ganso]

É João Pedro o nome dele se não me engano. Vi os stats do ultimo jogo e de tres ele não chutou nenhuma bola. Em se tratando de basquete brasileiro não sei se isso é bom ou ruim. Pois se ele, realmente é um ala, no Brasil, é dificil nao ter arriscado umazinha para tres pontos, o que é bom, o garoto pode mostrar uma consciencia ofensiva. Mas, em se tratando de Brasil e as confusões geradas por quem transmite informação, o garoto pode muito bem estar em processo de adaptação às posições 4 e 5 pelo seu tamanho. Já que por aqui, cara com mais de 2 metros tem que ser pivô...

pois é

fiquei na duvida se ele era 3 ou 4

incógnita

mas é esse cara ai João Pedro.